Open Health é a solução para um dos maiores desafios da saúde: a fragmentação de dados.
Se você já enfrentou atrasos ou falhas na comunicação entre hospitais, clínicas e planos de saúde, sabe o quanto isso pode impactar diagnósticos e tratamentos.
Quer ver como essa iniciativa pode transformar o setor de saúde? Continue lendo.
Até o final do artigo, confira:
- O que é Open Health?
- O papel dos laudos à distância na saúde conectada
- Como os CDIs podem se adaptar ao Open Health?
- Reduza custos e aumente a produtividade do seu CDI com os sistemas integrados da Animati
O que é Open Health?
Inspirado no modelo de Open Banking, o Open Health foi desenvolvido pelo Ministério da Saúde em parceria com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O propósito central dessa iniciativa é criar uma plataforma integrada de dados em saúde dos pacientes (desde que eles tenham autorizado) para compartilhar informações de forma transparente e acessível entre:
- Sistema Único de Saúde (SUS);
- Instituições privadas (clínicas, laboratórios e hospitais);
- Operadoras de planos de saúde.
Isso inclui informações sobre histórico médico e de alergias, laudos de exames laboratoriais e de imagem, vacinas, prescrições, entre outros dados de atendimento ao paciente. Até o momento, essa plataforma ainda não tem previsão de quando será lançada.
O papel dos laudos à distância na saúde conectada
O telelaudo ou laudo à distância é fundamental na saúde conectada. Ele oferece acessibilidade, agilidade e maior integração de dados em sistemas de Open Health.
– Leia também: Telediagnóstico: entenda o que é, como funciona e quais seus benefícios
1. Facilitação da interoperabilidade
No modelo de Open Health, a troca de dados entre sistemas de saúde é essencial para garantir a continuidade e a qualidade do cuidado.
O telelaudo permite que as informações dos exames sejam compartilhadas entre outros sistemas.
A integração de plataformas como PACS e RIS, como os da Animati (netRIS e Animati PACS) garante que os dados sejam transferidos de forma eficiente e segura entre diferentes instituições, promovendo a interoperabilidade essencial ao Open Health.
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2. Acessibilidade aos especialistas
O laudo à distância aumenta a acessibilidade ao conectar clínicas e hospitais em regiões remotas e carentes de especialistas a outros médicos em centros urbanos.
Em uma rede de saúde conectada, um paciente em uma cidade pequena pode fazer um exame de imagem em sua clínica local, e o laudo pode ser emitido rapidamente por um especialista de outro estado ou país.
3. Agilidade no diagnóstico e tratamento
Um dos principais benefícios da saúde conectada é a velocidade com que as informações podem ser compartilhadas.
Em emergências, essa rapidez pode ser crítica. Com a integração de dados em tempo real entre hospitais e especialistas, o telelaudo pode fornecer um diagnóstico imediato, essencial para decisões rápidas e informadas.
4. Redução de custos operacionais
A adoção de laudos à distância permite que clínicas e hospitais otimizem recursos, evitando a necessidade de manter especialistas disponíveis no local o tempo todo.
Isso reduz custos operacionais, especialmente em instituições de menor porte, sem comprometer a qualidade dos diagnósticos.
– Leia também: Como a telerradiologia ajuda a reduzir custos hospitalares?
5. Segurança e privacidade dos dados
A segurança das informações é uma preocupação central no Open Health, especialmente com a LGPD em vigor no Brasil.
Sistemas baseados em acesso web, para geração de laudos e análise de imagens médicas, quando integrado a sistemas seguros, garante que os dados dos pacientes sejam protegidos durante todo o processo de emissão e transmissão de laudos.
Como os CDIs podem se adaptar ao Open Health?
Para as clínicas se adaptarem ao Open Health, é necessário implementar uma série de mudanças e práticas que envolvem desde a tecnologia até o treinamento da equipe.
1. Investir em sistemas interoperáveis
Os Centros de Diagnóstico por Imagem (CDI) precisam garantir que haja a integração de sistemas e que eles sejam capazes de se comunicar com outras plataformas de saúde.
Isso exige a adoção de prontuários eletrônicos que sejam compatíveis com padrões de interoperabilidade.
Além disso, devem adotar sistemas como RIS e PACS, que garantam que essas informações possam ser compartilhadas com outros prestadores de serviços de saúde.
2. Segurança de dados e conformidade com a LGPD
O compartilhamento de dados sensíveis exige que as CDIs adotem medidas robustas de segurança da informação.
É fundamental que as clínicas garantam a conformidade com a LGPD ao garantir que esses dados sejam armazenados de forma segura e apenas por períodos necessários.
– Leia também: Desmistificando a LGPD em centros de diagnóstico de imagem
3. Treinamento da equipe
A equipe médica e administrativa deve estar preparada para trabalhar com novos sistemas e entender a importância da troca de informações no Open Health. Isso inclui treinamentos sobre como acessar e interpretar os dados compartilhados, bem como garantir o uso ético e seguro dessas informações.
4. Automatização de processos
Automatizar fluxos de trabalho com o netRIS e o Animati PACS permite fazer a emissão de laudos a distância e a gestão do atendimento ao paciente garantindo a redução e até mesmo a eliminação de erros ou retrabalhos.
Reduza custos e aumente a produtividade do seu CDI com os sistemas integrados da Animati
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*Imagem de capa: Envato/ AndersonPiza